Perdi-me em meio as densas nuvens do meu ser
que somente agora descarregam suas águas.
Isso me permite enxergar até onde cheguei...
...longe demais
Longe da Sua presença,
Longe da Sua luz
que sempre iluminara meu caminho.
Andei a sombra da morte,
mas seu amor em todo o caminho
me acompanhou...
...sai viva
E hoje ainda sobrevivo
mas a partir de agora irei viver
pois novamente no seu jardim estou.
Priscila Gajardo + E.S.
(5/10/10 – 00:50)
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Nordeste
De todas as direções
é de ti que me lembro agora.
Não mais com saudosismos e achismos,
mas com um jeito nordestino de pensar.
Um jeito de ochentes, rapazes e afins.
Pronto! Só de lembrar
já me vem um sotaque no falá.
Lamento pelos que te governam,
pois de ti não entendem
e pelos espelhos que caminham
nunca entenderão.
Do ouro que produzem
só se vê pelas ruas o reflexo
que cega quem para ele olhar.
Com ousadia te presenteio com meus versos
que nada se comparam a seus cordéis.
Das suas estradas vi um novo mundo
um povo que muito se difere
daquele fabricado pelas TVs.
Um povo que não merece receber dó,
mas sim nosso respeito.
Priscila Gajardo
(17/09/10 – 22:53)
é de ti que me lembro agora.
Não mais com saudosismos e achismos,
mas com um jeito nordestino de pensar.
Um jeito de ochentes, rapazes e afins.
Pronto! Só de lembrar
já me vem um sotaque no falá.
Lamento pelos que te governam,
pois de ti não entendem
e pelos espelhos que caminham
nunca entenderão.
Do ouro que produzem
só se vê pelas ruas o reflexo
que cega quem para ele olhar.
Com ousadia te presenteio com meus versos
que nada se comparam a seus cordéis.
Das suas estradas vi um novo mundo
um povo que muito se difere
daquele fabricado pelas TVs.
Um povo que não merece receber dó,
mas sim nosso respeito.
Priscila Gajardo
(17/09/10 – 22:53)
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Esperar
Esperar é mais do que ter esperança,
não é nada mais simples
do que aguardar com certeza
pelo que se espera.
É ter fé,
confiar no mensageiro
que trouxe as boas novas.
Difícil tarefa é esperar em dia de chuva,
quando a tempestade vem com fúria
nos dando a impressão que tardará ainda mais
a longa espera.
O dia brando não menos desafiante é,
a beleza do dia oculta a espera
em meio aos seus prazeres
Nele o olhar pode perder o foco.
Esperar é mais do que ter esperanças,
é ter fé.
E.S.
(00:00 - 16/09/10)
não é nada mais simples
do que aguardar com certeza
pelo que se espera.
É ter fé,
confiar no mensageiro
que trouxe as boas novas.
Difícil tarefa é esperar em dia de chuva,
quando a tempestade vem com fúria
nos dando a impressão que tardará ainda mais
a longa espera.
O dia brando não menos desafiante é,
a beleza do dia oculta a espera
em meio aos seus prazeres
Nele o olhar pode perder o foco.
Esperar é mais do que ter esperanças,
é ter fé.
E.S.
(00:00 - 16/09/10)
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Inspiração II
Inesquecível o olhar.
Inexplicável o perdão.
Indescritível o amor.
No palácio cresci.
Dentro me decepcionei.
Fora sofri.
Já sem esperança cri.
A Palavra fora meu sustento.
(escrita e falada)
Mesmo fora jamais estive abandonada.
Dentro fui restaurada.
E muito mais que restaurada.
Surpreendida.
Da árvore seca nasceram novos galhos.
E de um milagre deram frutos.
Com a verdade fora plantada.
Com a fé germinada.
E da Fidelidade veio o fruto.
Um fruto que excede todo entendimento.
Confunde a lógica.
Com o Amor voltou a inspiração.
Priscila Gajardo + E.S.
(00:50 - 16/08/10)
Inexplicável o perdão.
Indescritível o amor.
No palácio cresci.
Dentro me decepcionei.
Fora sofri.
Já sem esperança cri.
A Palavra fora meu sustento.
(escrita e falada)
Mesmo fora jamais estive abandonada.
Dentro fui restaurada.
E muito mais que restaurada.
Surpreendida.
Da árvore seca nasceram novos galhos.
E de um milagre deram frutos.
Com a verdade fora plantada.
Com a fé germinada.
E da Fidelidade veio o fruto.
Um fruto que excede todo entendimento.
Confunde a lógica.
Com o Amor voltou a inspiração.
Priscila Gajardo + E.S.
(00:50 - 16/08/10)
sábado, 18 de setembro de 2010
Uma vez separado, sempre santo
Busco-ter no silêncio
a procura dos seus caminhos.
Mais altos e incomparáveis são os seus.
Meus pés vacilam,
mas logo sua destra me sustenta.
E pela madrugada ouço sua voz.
Logo percebo que o que busco
já está em minhas mãos,
pois um instrumento já sou.
Um desejo incontrolável domina meu ser:
quero ser melhor para Deus.
Logo o Eu pergunta: como?
Se hoje se apresenta com música desafinada.
Com amor se coloca a disposição.
Dos seus olhos chove arrependimento
que regam o fruto que acabara de ser plantado.
Um novo tempo acaba de se iniciar,
pois Deus vela sobre suas promessas para cumpri-las.
As águas reencontram um antigo canal.
E a medida que aumentam o volume
as pedras que antes impediam seu fluir
começam a ser removidas.
O povo sedento por chuva
conhece sua única saída do sertão,
o Caminho, a Verdade e a Vida,
Jesus.
E.S.
(02:22 - 25/08/10)
a procura dos seus caminhos.
Mais altos e incomparáveis são os seus.
Meus pés vacilam,
mas logo sua destra me sustenta.
E pela madrugada ouço sua voz.
Logo percebo que o que busco
já está em minhas mãos,
pois um instrumento já sou.
Um desejo incontrolável domina meu ser:
quero ser melhor para Deus.
Logo o Eu pergunta: como?
Se hoje se apresenta com música desafinada.
Com amor se coloca a disposição.
Dos seus olhos chove arrependimento
que regam o fruto que acabara de ser plantado.
Um novo tempo acaba de se iniciar,
pois Deus vela sobre suas promessas para cumpri-las.
As águas reencontram um antigo canal.
E a medida que aumentam o volume
as pedras que antes impediam seu fluir
começam a ser removidas.
O povo sedento por chuva
conhece sua única saída do sertão,
o Caminho, a Verdade e a Vida,
Jesus.
E.S.
(02:22 - 25/08/10)
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Minha arte

Não quero falar sobre nada.
Apenas quero ouvir o silêncio da minha alma.
Ser parte do todo novamente
voltar a viver com um propósito maior
rir com intensidade
sentir cada respirar
continuar nadando sem jamais me afogar.
Um dia no parque,
era o que precisava,
fazer minha arte para mim, excluindo os narcisismos.
No lago a minha frente um cisne
pára, flutua e faz movimentos com seu bico
estes por sua vez
geram pequenas e constantes ondas
coincidentemente formam círculos ao seu redor
quando ele pára
as ondas cessam de nascer,
mas as primeiras não deixam de existir,
mesmo que distantes
até que após alguns instantes desaparecem.
Pensei: será que ele se deu conta do que acabara de acontecer?
Priscila Gajardo
(25/07/10 – 17:15)
Apenas quero ouvir o silêncio da minha alma.
Ser parte do todo novamente
voltar a viver com um propósito maior
rir com intensidade
sentir cada respirar
continuar nadando sem jamais me afogar.
Um dia no parque,
era o que precisava,
fazer minha arte para mim, excluindo os narcisismos.
No lago a minha frente um cisne
pára, flutua e faz movimentos com seu bico
estes por sua vez
geram pequenas e constantes ondas
coincidentemente formam círculos ao seu redor
quando ele pára
as ondas cessam de nascer,
mas as primeiras não deixam de existir,
mesmo que distantes
até que após alguns instantes desaparecem.
Pensei: será que ele se deu conta do que acabara de acontecer?
Priscila Gajardo
(25/07/10 – 17:15)
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Pródigo
Primeiro se foi a inspiração
e com ela a visão
já não mais O Primeiro
e nem mais os outros.
Machu Picchu se tornou uma oculta
e detestável obsessão.
Já sem um alvo,
todos se tornaram possíveis
e os palpáveis o alvo.
Vãs a luz da escura luz,
florescentes e abomináveis.
Não menos perigosos
que as águas termais
a beira de um vulcão
prestes a entrar em erupção.
Uma virgula,
sim.
E não um ponto.
Primeiro o arrependimento
e com ele o perdão.
Depois o amor
e quem sabe a inspiração.
Degrau após degrau
na retomada da longa caminhada.
Priscila Gajardo
(26/04/10 - 20:59)
e com ela a visão
já não mais O Primeiro
e nem mais os outros.
Machu Picchu se tornou uma oculta
e detestável obsessão.
Já sem um alvo,
todos se tornaram possíveis
e os palpáveis o alvo.
Vãs a luz da escura luz,
florescentes e abomináveis.
Não menos perigosos
que as águas termais
a beira de um vulcão
prestes a entrar em erupção.
Uma virgula,
sim.
E não um ponto.
Primeiro o arrependimento
e com ele o perdão.
Depois o amor
e quem sabe a inspiração.
Degrau após degrau
na retomada da longa caminhada.
Priscila Gajardo
(26/04/10 - 20:59)
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
O verbo
Sempre me impressiono com esse texto de João:
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.
A vida estava nele e a vida era a luz dos homens.
A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.
Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João.
Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele.
Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.
O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.
Fonte: Evangelho de João, capitulo 1, versos 1 ao 14 - Tradução João Ferreira de Almeida , 2ª ed - Revista e Atualizada
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.
A vida estava nele e a vida era a luz dos homens.
A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.
Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João.
Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele.
Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.
O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.
Fonte: Evangelho de João, capitulo 1, versos 1 ao 14 - Tradução João Ferreira de Almeida , 2ª ed - Revista e Atualizada
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Questões
Poderia uma mesma alma viver em dois corpos?
Pergunto-me sobre a possibilidade.
Um corpo pode ter apenas uma mão,
mas a segunda sempre fará falta.
Um lado do corpo é reflexo do outro,
e ainda que assimétricos parecem idênticos.
Muitas são as estradas e maior ainda
o número daqueles que por elas transitam.
O que é mais importante: o cruzar dos caminhos
ou a necessidade de um olhar
que vê na alma de outrem parte de si?
Prefiro pensar: os dois se completam.
Priscila Gajardo
(08/12/09 – 22:40)
Pergunto-me sobre a possibilidade.
Um corpo pode ter apenas uma mão,
mas a segunda sempre fará falta.
Um lado do corpo é reflexo do outro,
e ainda que assimétricos parecem idênticos.
Muitas são as estradas e maior ainda
o número daqueles que por elas transitam.
O que é mais importante: o cruzar dos caminhos
ou a necessidade de um olhar
que vê na alma de outrem parte de si?
Prefiro pensar: os dois se completam.
Priscila Gajardo
(08/12/09 – 22:40)
domingo, 22 de novembro de 2009
Eternidade
A eternidade...
é mais do que atemporal,
é um momento único
onde o tempo pára,
pára de existir
para surgir o novo.
Seu amor é o presente,
a eternidade, tão real,
oculta-se entre os ponteiros
que marcam meu tempo.
E.S. + Priscila Gajardo
(20/09/09 - 23:40)
é mais do que atemporal,
é um momento único
onde o tempo pára,
pára de existir
para surgir o novo.
Seu amor é o presente,
a eternidade, tão real,
oculta-se entre os ponteiros
que marcam meu tempo.
E.S. + Priscila Gajardo
(20/09/09 - 23:40)
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