quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O verbo

Sempre me impressiono com esse texto de João:

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.
A vida estava nele e a vida era a luz dos homens.
A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.
Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João.
Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele.
Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.
O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.

Fonte: Evangelho de João, capitulo 1, versos 1 ao 14 - Tradução João Ferreira de Almeida , 2ª ed - Revista e Atualizada

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Questões

Poderia uma mesma alma viver em dois corpos?
Pergunto-me sobre a possibilidade.
Um corpo pode ter apenas uma mão,
mas a segunda sempre fará falta.
Um lado do corpo é reflexo do outro,
e ainda que assimétricos parecem idênticos.
Muitas são as estradas e maior ainda
o número daqueles que por elas transitam.
O que é mais importante: o cruzar dos caminhos
ou a necessidade de um olhar
que vê na alma de outrem parte de si?
Prefiro pensar: os dois se completam.

Priscila Gajardo
(08/12/09 – 22:40)