terça-feira, 23 de novembro de 2010

Nada

Nada vem a mente
quando as palavras brigam entre si.

O egocentrismo já ganhou do teocentrismo
O desejo da razão.
O egoísmo nesse final de semana
passou a perna na amizade
com um sorriso de celebridade do ano.
O amor em meio a tudo permanece forte.
Poucas vezes é visto.
Alguns dizem que é por causa da idade,
que já não se dá mais com essa geração.
A amizade,
aquela, a esposa do companheirismo
irmã da lealdade, lembra?
É sua amiga mais intima e a tudo desmente.
Na verdade diz que ele está em plena forma
que a todos quer bem,
mas que são estes os que não o vêem,
que ultimamente a maioria não tem mais tempo
para vê-lo na rua.

Quando disso me lembro, entendo.
E prefiro que elas discordem entre si.


Priscila Gajardo
(01:24 - 23/11/10)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Inigualáveis entre os mortais

Tudo começou com o amor.

No primeiro choro
Nos primeiros passos
Na primeira palavra
Na primeira conquista
Com as mãos estendidas
Prontos a ouvir
Com objeções
Com conselhos
Com pressentimentos
Sempre com ombros amigos
Com amor inigualável entre os mortais.
Assim são meus pais.

Priscila Gajardo
(23:51 - 11/11/10)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A casa

Por que é tão difícil?
Qual é o problema?
Apenas desejar o bem não basta.
Na contra mão?
Apenas na calçada.
Nunca na via.
Padrões, regras, rotina.
Conservadorismo...
Prudência?

Independência?
Não é tão boa como a liberdade.
Grupos exclusivos.
São os piores?
Excluem a escolha descartada,
de fato.
Se possuem liberdade são bons,
dão direito do ir e vir.
Mas se independentes cortam uma das vias.
Se tornam exclusivos,
preconceituosos com os excluídos,
que não se enquadram a seus padrões,
regras e rotinas.
Se fecham em seu conservadorismo moderno.

Priscila Gajardo
(00:46 - 10/11/10)