quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Nordeste

De todas as direções
é de ti que me lembro agora.
Não mais com saudosismos e achismos,
mas com um jeito nordestino de pensar.
Um jeito de ochentes, rapazes e afins.
Pronto! Só de lembrar
já me vem um sotaque no falá.

Lamento pelos que te governam,
pois de ti não entendem
e pelos espelhos que caminham
nunca entenderão.
Do ouro que produzem
só se vê pelas ruas o reflexo
que cega quem para ele olhar.

Com ousadia te presenteio com meus versos
que nada se comparam a seus cordéis.
Das suas estradas vi um novo mundo
um povo que muito se difere
daquele fabricado pelas TVs.
Um povo que não merece receber dó,
mas sim nosso respeito.

Priscila Gajardo
(17/09/10 – 22:53)

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