Que tipo de amor é esse?
Que vem ao pôr do sol
e se vai com a luz do dia?
Tipo de amor...
E será isso amor?
- Convém de amor chamá-lo.
Que ser é esse?
Que em um dia vive na terra
e no outro vive no céu?
- É uma borboleta.
Se alguém a tivesse amado
hoje poderia com ela voar.
E quem para ela olhar
convém apenas com ela dançar.
- Seu coração ficou na terra.
- É o que permite voar.
Priscila Gajardo
(28/06/11 - 16:42)
quarta-feira, 29 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
Festa Popular
Na euforia tudo é bom
as roupas são alegres
não há falta de purpurina
nada mais importa.
Durante a festa toda ela chega ao infinito
tudo se torna possível.
Quando a festa acaba a terra volta a girar,
a rua fica vazia.
(dá para ouvir o vento passar)
No chão, do dia seguinte, ficam os vestígios
de que a festa por ali passara.
Já no final da manhã quem para ali olhar
verá apenas a mesma rua,
comum e rotineira.
Quem para lá voltar não mais na festa estará.
Foram as palavras do Pierrot...
Dali a alguns anos nem mais na memória ficará,
pois ela (em outro lugar) continua acontecendo.
Entretanto esta jaz nas profundas memórias
deste que me contara esta estória.
Lamenta ele: não há mais confete para recomeçar.
Priscila Gajardo
(06/06/2011 - 15:00)
as roupas são alegres
não há falta de purpurina
nada mais importa.
Durante a festa toda ela chega ao infinito
tudo se torna possível.
Quando a festa acaba a terra volta a girar,
a rua fica vazia.
(dá para ouvir o vento passar)
No chão, do dia seguinte, ficam os vestígios
de que a festa por ali passara.
Já no final da manhã quem para ali olhar
verá apenas a mesma rua,
comum e rotineira.
Quem para lá voltar não mais na festa estará.
Foram as palavras do Pierrot...
Dali a alguns anos nem mais na memória ficará,
pois ela (em outro lugar) continua acontecendo.
Entretanto esta jaz nas profundas memórias
deste que me contara esta estória.
Lamenta ele: não há mais confete para recomeçar.
Priscila Gajardo
(06/06/2011 - 15:00)
segunda-feira, 30 de maio de 2011
.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
...
Não existe a metáfora perfeita...
Ao infinito pertencem os versos
que compõem a explicação.
A vida não cabe em palavras
(que) a ela cabe (:) apenas o tempo.
... o único caminho possível.
Priscila Gajardo
(20/05/11 - 11:42)
Ao infinito pertencem os versos
que compõem a explicação.
A vida não cabe em palavras
(que) a ela cabe (:) apenas o tempo.
... o único caminho possível.
Priscila Gajardo
(20/05/11 - 11:42)
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Insistência
Umar em furia,
comdas de mais dez metros
o pensamento fica acelerado
as reflexões ocultas.
Uma tempestade no deserto,
com velozes
o pensamento fica no ar
as reflexões so l t a s
Uma multidão andante,
O olhar fica perdido
os pensamentos sem respostas
as reflexões desaparecem
Uma pessoa,
insiste em ser
com pensamentos
com reflexões.
Priscila Gajardo
(20/05/2011 - 10:44)
comdas de mais dez metros
o pensamento fica acelerado
as reflexões ocultas.
Uma tempestade no deserto,
com velozes
o pensamento fica no ar
as reflexões so l t a s
Uma multidão andante,
O olhar fica perdido
os pensamentos sem respostas
as reflexões desaparecem
Uma pessoa,
insiste em ser
com pensamentos
com reflexões.
Priscila Gajardo
(20/05/2011 - 10:44)
Um relógio diferente
Na competição pelo tempo
os ponteiros sempre se comparam
minutos sempre correndo atrás dos segundos
e as horas atrás dos minutos
e alguém atrás das horas
porque outro alguém lhe pede algo.
É quase uma quadrilha drummondiana.
Hoje o tempo parou e a competição acabou
Quase perguntei a José o que fizera após a festa
Parece que chegou meia noite sem passar pelas cinco.
Priscila Gajardo
(19/05/11 - 16:50)
os ponteiros sempre se comparam
minutos sempre correndo atrás dos segundos
e as horas atrás dos minutos
e alguém atrás das horas
porque outro alguém lhe pede algo.
É quase uma quadrilha drummondiana.
Hoje o tempo parou e a competição acabou
Quase perguntei a José o que fizera após a festa
Parece que chegou meia noite sem passar pelas cinco.
Priscila Gajardo
(19/05/11 - 16:50)
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Rotina
Paulo leva o nome
Paula leva as dores
a cidade que não pára
tem na mão a obra
Café com pão de manhã
cafécompão a tarde
e a disposição?
Ficou nas vias
na busca da melhor estação.
Priscila Gajardo
(18/05/11 - 08:50)
Paula leva as dores
a cidade que não pára
tem na mão a obra
Café com pão de manhã
cafécompão a tarde
e a disposição?
Ficou nas vias
na busca da melhor estação.
Priscila Gajardo
(18/05/11 - 08:50)
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Como?
Posso ousadiar prosar
dessa parodia de viver?
Metaforosas as palavras são
ora ajudam ora transtornam
nunca se decidem de que lado estão.
Priscila Gajardo
(16/05/11 - 13:36)
dessa parodia de viver?
Metaforosas as palavras são
ora ajudam ora transtornam
nunca se decidem de que lado estão.
Priscila Gajardo
(16/05/11 - 13:36)
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Necessários acordes
A vida é mais que o infinito
e a música é parte fundamental desse todo
sem palavras toca profundo na alma
diz mais que o olhar de um homem que realmente ama
é uma linguagem que transcende gerações
mas que nunca perde sua atualidade
junta antíteses, humores, teses, amores,
amoras, horas, histórias... Paradoxos.
E ainda assim é fruto da mente humana
de alguém que sente
para aqueles que necessitam sentir.
Priscila Gajardo
(13/05/11 - 15:33)
e a música é parte fundamental desse todo
sem palavras toca profundo na alma
diz mais que o olhar de um homem que realmente ama
é uma linguagem que transcende gerações
mas que nunca perde sua atualidade
junta antíteses, humores, teses, amores,
amoras, horas, histórias... Paradoxos.
E ainda assim é fruto da mente humana
de alguém que sente
para aqueles que necessitam sentir.
Priscila Gajardo
(13/05/11 - 15:33)
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Um velho labor
O simples tocar do sol em minha pele
combinado a brisa suave do final de uma manhã de primavera
foram o suficiente para fazer sangrar um coração.
A saudade costuma ser uma vírgula
mas esse saudosismo mais me pareceu um ponto.
A liberdade de outrora
parece cada dia mais distante.
Acabei de descobrir mais um local
até então desconhecido em meu calejado coração
acostumado a sofrer por amor agora sofre por labor.
Entregou o viver em meio aos bem-te-vis
para receber o viver em meio ao vácuo.
Priscila Gajardo
(05/05/11 - 11:05)
combinado a brisa suave do final de uma manhã de primavera
foram o suficiente para fazer sangrar um coração.
A saudade costuma ser uma vírgula
mas esse saudosismo mais me pareceu um ponto.
A liberdade de outrora
parece cada dia mais distante.
Acabei de descobrir mais um local
até então desconhecido em meu calejado coração
acostumado a sofrer por amor agora sofre por labor.
Entregou o viver em meio aos bem-te-vis
para receber o viver em meio ao vácuo.
Priscila Gajardo
(05/05/11 - 11:05)
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