terça-feira, 7 de junho de 2011

Festa Popular

Na euforia tudo é bom
as roupas são alegres
não há falta de purpurina
nada mais importa.
Durante a festa toda ela chega ao infinito
tudo se torna possível.

Quando a festa acaba a terra volta a girar,
a rua fica vazia.
(dá para ouvir o vento passar)
No chão, do dia seguinte, ficam os vestígios
de que a festa por ali passara.

Já no final da manhã quem para ali olhar
verá apenas a mesma rua,
comum e rotineira.
Quem para lá voltar não mais na festa estará.

Foram as palavras do Pierrot...
Dali a alguns anos nem mais na memória ficará,
pois ela (em outro lugar) continua acontecendo.

Entretanto esta jaz nas profundas memórias
deste que me contara esta estória.

Lamenta ele: não há mais confete para recomeçar.

Priscila Gajardo
(06/06/2011 - 15:00)

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