quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Um segundo

De repente sinto-me só
sem alguém com quem possa contar.
Olho para o céu e vejo nuvens espessas
como pouco antes de um temporal
que logo desaparecem.
A respiração fica profunda,
mas nada muda.
Tudo ao redor continua
na mais perfeita normalidade,
ou seja, na irreal.
E nesse pequeno um segundo
ouço Sua voz,
mas não sei como responder,
pois algo tão doce e precioso
me constrange.
Continuo a pensar no que te falar
paro em frente ao mar
sem ter nada para te dar.
E continuo, pois no meu amar
preciso sempre ao seu lado estar.
E isso é mais do que rimar
simplesmente é viver.

Priscila Gajardo
(06/12/10)

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