De uma simples composição,
madeira, aço, verniz e mãos,
sai o produto capaz de tocar o invisível.
Impressiona-me essa capacidade:
tocar a parte imortal do ser humano,
o intangível que a ciência não explica.
A organização do som em arranjos
são como vestes
que aquecem em uma noite fria.
Cujos ouvidos são a porta de entrada,
o coração, a ante sala
a alma, o local de ser.
Priscila Gajardo
(20/04/09)
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